A corrida. Ela girou Bianca, saltos
cavando nos lados da égua. O cavalo cinza reuniu
velocidade, seu andar suave parecendo roçar pela superfície da terra. O ar explodiu nos ouvidos
de Aurélia bloqueando outros sons com a potência de seu rugido. O pasto estava
barroso e escuro. Movendo os músculos impulsionando para frente, e
ela se sentiu...
Livre. A liberdade deveria ser assim; o
ar, o espaço, a absoluta ausência de controle. O tempo foi
interrompido pelos cascos, ela se entregou a isto, enterrando a cabeça no pescoço de Bianca, e deixando-se
desfrutar dos momentos da fuga impensada.
Aurelia
Aurelia - Vol 1
Anne Osterlund
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