Merda, merda, merda. Como uma mulher possuída, começo a puxar e empurrar freneticamente todos os botões para fazer aquele barulho parar.
Acho que James Sabine deve ter ouvido. E todas as outras pessoas também. A multidão que estava até há poucos minutos em volta dos dois motoristas vira-se para mim estupefata. Os pedestres param e olham, as pessoas saem de casa e olham, e o sargento-detetive Sabine vem andando na minha direção.
Fico cada vez mais frenética. O limpador do pára-brisa liga e desliga. O farol acende e apaga. O rádio liga e desliga. James Sabine chega ao carro, abre a porta e entra. O barulho pára.
Fecho os olhos e mordo o lábio. Posso sentir seu corpo perto do meu. Posso sentir as ondas de fúria brotando de seus poros.
Um Amor de Detetive
Sarah Mason
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